quinta-feira, 14 de julho de 2011

Preconceito

"É difícil acreditar
Que até hoje preconceitos
Vão lhe saciar.
Momentos que vivemos
E num estralar
Como perfume a se evaporar.
Que a juventude que em mim se notava, não mais habita
E nela o arrependimento tardio.
Agora com certo receio em seu peito,
Vamos tentar.
O medo é estranho e instigante
Como numa noite de inverno
Acabam numa noite alucinante.
O sol as caras vai dando,
Em nossas caras
Uma outra vai brotando
N um dia de sol escaldante
Em nosso céu
Uma neblina quente
Envolve o nosso dia,
Como no conforto de uma estadia.
Tecnologias transformam
Nossos pensamentos,
Sentimentos e consentimentos
Em apenas acontecimentos.
Preconceito vivemos
Mas meu caro amigo
As vezes não vemos
E muitas das vezes
Não compreendemos
E sem querer cometemos."

William Baptistella

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